CONTOS DE NANOOK

Espetáculo Teatral “Contos de Nanook” baseado baseado na cultura esquimó (Inuit) com 20 apresentações no município de Curitiba.

O presente projeto compreende a proposta de pesquisa artística, montagem e encenação do espetáculo intitulado “Contos de Nanook”, concebido pela Setra Companhia de Teatro e produzido pela PHOTON Cooperativa Cultural.

“Contos de Nanook” pretende trazer o ineditismo da cultura esquimó (Inuit). A intenção do projeto é o contato com a mitologia e cosmologia deste povo, e a concepção de uma performance coletiva advinda de tal. Através do contato com a estética concebida, os participantes e público alvo poderão, através de sua corporalidade e comunhão com outrem, conquistar a autonomia de sua visão de mundo. “Contos de Nanook” compreende que sem autonomia e conquista individual de visão de mundo, a cultura dos povos, independentemente da origem, sofre profunda deterioração. O estímulo então para a criação coletiva de fábulas e a execução das mesmas, através dos corpos e ritmos que advém da criação coletiva, garante o contato do público com sua própria liberdade.

O projeto prevê material cultural de cunho histórico inédito em Curitiba da cultura Inuit. “Contos de Nanook” garante assim o acesso universal e gratuito aos habitantes das regiões mais carentes do município, e alcança a totalidade do território curitibano.

Para garantir o sucesso da proposta, o Projeto reúne grandes nomes do teatro paranaense tais como Mauro Zanatta, Edith de Camargo, Beto Bruel entre outros.
O projeto também conta na direção com Eduardo Ramos e na dramaturgia Léo Moita.

O projeto Contos de Nanook tem como um dos princípios trazer a importância antropológica do povo inuit ou como se diz comumente, a cultura esquimó. Temos como uma das principais referências condutoras deste projeto um dos documentários mais importantes da história do cinema: Nanook, o Esquimó, (Nanook of the North) de Robert Flahertly (EUA, 1922). Ainda se discute muito em qual categoria a obra de Flahertly se enquadra, pois a realidade humana do povo inuit ilustrada por Nanook e sua família são tão distintas que cabem facilmente em um campo ficcional.

Assim como esta obra cinematográfica gerou grande relevância para o âmbito antropológico e artístico, nossa proposta é trazer a pesquisa, registros históricos e uma montagem do espetáculo afim de transmitir o “real” e não meramente a realidade através de vivências do cotidiano do povo inuit. Mas as sensações que permeiam o estado de humanidade dos esquimós amparado do imaginário e do lúdico de cada humano que irá dialogar com o espetáculo.